É uma violação dos direitos sexuais, porque abusa e/ou explora do corpo e da sexualidade, seja pela força, ou outra forma de coerção, ao envolver crianças e adolescentes em atividades sexuais impróprias à sua idade cronológica, ou ao seu desenvolvimento físico, psicológico e social. Ela pode acontecer sem que haja contato físico com o violador. Por meio da “internet”, os crimes podem ocorrer à distância por meio virtual.
A violência sexual acontece sob a forma de abuso sexual ou de exploração sexual.
Abuso sexual
É a utilização do corpo de uma criança ou adolescente, por um adulto ou adolescente, para a prática de qualquer ato de natureza sexual.
Exploração sexual
A exploração sexual caracteriza-se pela utilização sexual de crianças e adolescentes com a intenção do lucro ou troca, seja financeira ou de qualquer espécie.
A exploração sexual ocorre nas formas: em redes de prostituição, inclusive no contexto turístico, pornografia e redes de tráfico.
Estatuto da criança e do adolescente – ECA – lei n° 8.069, de 13/07/1990
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
SAIBA QUE...
A sua atitude pode mudar os índices de violência contra crianças e adolescentes em nosso país.
Violência contra crianças e adolescentes não combina com o Brasil.
Educação sexual é fundamental para garantir o desenvolvimento sexual saudável de crianças e adolescentes, livre de preconceitos, mitos e tabus.
DIREITOS SEXUAIS SÃO DIREITOS HUMANOS
DISQUE DIREITOS HUMANOS – DISQUE 100 PARA DENÚNCIAS DE VIOLAÇÃO DE DIREITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
O espaço da antiga brinquedoteca se tornou, nessa semana, o Espaço Lúdico, lugar onde as crianças poderão brincar e interagir com alguns objetos de fácil alcance. Acreditamos que esses materiais auxiliarão o desenvolvimento dos pequenos sonhadores.
Pensando nisso, criamos diversos ambientes como: cabaninha com livros, espaço com bonecas e panelinhas, uma lousa sensorial e uma pista para as crianças brincarem de carrinho, utilizando placas de sinalização para enriquecer a aprendizagem.
Esse espaço revitalizado trouxe para nossas crianças alegria, novas experiências e mais autonomia para nossos pequenos.
Pais convidados. Unidades de creche decoradas. Tudo pronto para realizarmos os indicadores de qualidade. Foi nesse clima muito agradável que aplicamos essa atividade da educação infantil junto aos pais.
Momento ideal para recebermos os familiares dos pequenos alunos em nossas unidades de creche. Pois eles passam a conhecer um pouco mais sobre a rotina da unidade, entram em contato com toda a equipe de funcionários, falam sobre a documentação e tiram todas as dúvidas referente ao ensino na creche.
Reforçamos a tese que escola com família é mais escola.
Os Indicadores de Qualidade da Educação Infantil Paulistana têm como objetivo auxiliar as equipes de profissionais das Unidades Educacionais, juntamente com as famílias e pessoas da comunidade, a desenvolver um processo de autoavaliação institucional participativa que leve a um diagnóstico coletivo sobre a qualidade da educação promovida em cada unidade, de forma a obter melhorias no trabalho educativo desenvolvido com as crianças.
As educadoras das nossas unidades de creche organizam e estruturam diariamente um ambiente rico e acolhedor. Nessa fase da vida os bebês se encontram em constantes descobertas, momento em que eles estão conhecendo o mundo e absolutamente tudo é novidade: começam a explorar o ambiente, a se levantar, a compreender texturas e a entender os limites corporais, proporcionando vivências significativas através de um planejamento pedagógico criativo, em que o lúdico assume papel fundamental.
As relações que eles estabelecem com seus educadores é fundamental para que possam lidar de maneira positiva com a rotina do CEI, com as novas relações que surgem constantemente; e também que se sintam seguros para explorarem não só o espaço ao redor, mas também suas potencialidades de maneira livre e autônoma.
Nesta semana iniciamos a proposta de uma horta comunitária em nossa unidade de creche CEI V e CEI VI. Iniciamos a horta, com a participação da Dona Dirce, moradora da comunidade, ela nos orientou quanto a maneira de fazer o plantio, nos organizamos e trouxemos o material necessário para o desenvolvimento do local.
Realizamos um trabalho de equipe cheio de alegrias e trocas de experiências de uma forma harmoniosa. Cada professora realizou uma tarefa para a construção da horta, demos um ponto de partida visando o envolvimento e interação de nossas crianças e construímos um novo ambiente dentro de nossa creche.
Ao fim da atividade recebemos um elogio de uma moradora do prédio que fica localizado em frente ao nosso CEI VI, “Parabéns, está ficando lindo”. Para nossa equipe e crianças, o elogio e ver o trabalho em desenvolvimento foi gratificante e, Dona Dirce, relatou que gostou de participar conosco neste momento.
Em paralelo a tudo isso, as crianças do berçário participaram do parque sonoro. Com o material arrecado com o auxílio das famílias e professoras durante os últimos dias, conseguimos dar início ao nosso projeto parque sonoro. Durante a execução do trabalho, todas as professoras interagiram, sugeriram ideias e trouxeram para o campo seus objetivos de pesquisa para esse trabalho. O objetivo da construção do parque é incentivar o prazer da escuta e de oportunizar a capacidade de objetos sonoros para contribuir com o desenvolvimento da criatividade do bebê e criança.
Assim como nossa horta, as expectativas foram superadas e o trabalho em conjunto só trouxe felicidade para nossa unidade.
Atualmente, em nossas unidades de creche, estamos passando por um momento de transformações no modo de pensar sobre como as crianças aprendem.
No papel das educadoras a reflexão tem tomado conta do ambiente, divagando por diversas perguntas: quais os tipos de atividades enriquecem o desenvolvimento dos bebês e das crianças? O que podemos oferecer para estimular tantas ações? Como podemos ampliar essas experiências e transformá-las em aprendizagem?
Dentre algumas respostas, temos o brincar heurístico. Acreditamos que essa forma de brincar é uma maneira significativa e contribui de forma positiva no desenvolvimento da linguagem dos bebês e das crianças, porque esse estilo sai dos padrões e transforma qualquer objeto do cotidiano da criança em brinquedo.
A palavra HEURÍSTICA tem origem grega, a mesma origem da palavra “eureca”, que significa encontrar ou descobrir. As brincadeiras para “descobrir” alimentam o cérebro das crianças, contribuindo para o desenvolvimento global. Os ambientes preparados para as descobertas dos objetos funcionam como uma jornada de surpresas para as crianças que estão trilhando o caminho do conhecimento de si e do mundo.
Estamos felizes em cuidar do futuro da nossa nação: as crianças.
Afinal, o que é essa tal qualidade de vida que tanto almejamos atualmente? Termo antigamente usado apenas por profissionais de saúde e hoje tão popularizado.
Qual o real significado? Como alcançar? Essas são perguntas que fazemos, não é mesmo?
Sabemos também que você gostaria de uma resposta agora, mas sentimos dizer que não há uma resposta exata para essas duas perguntas, pois várias são as definições para esse termo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), qualidade de vida é “a percepção do indivíduo de sua inserção na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”.
Envolve o bem-estar espiritual, físico, mental, psicológico e emocional, além de relacionamentos sociais, como família e amigos e, também, saúde, educação, habitação, saneamento básico e outras circunstâncias. Isto é, a qualidade de vida está relacionada ao equilíbrio de todas as áreas da nossa vida. Então, cabe a cada um de nós questionarmos: Quais os aspectos da vida que valorizamos? O que é importante e não abrimos mão? Ter clareza desses aspectos nos habilita a priorizar o que fazer para ter qualidade de vida (qualidade na sua vida).
Responda as perguntas abaixo para si mesmo:
Como está suas condições de vida hoje? (me refiro ao quanto aprecia a vida e não do quanto você tem).
Como está sua alimentação?
Tem feito exercício físico?
Quantas horas tem dormido?
Como está o seu tempo com as pessoas que você ama?
E sua relação com os amigos?
Você tem encontrado realização no seu trabalho?
Quais pensamentos tem tido ultimamente?
Vem estudando assuntos novos?
Como está a sua fé e esperança?
Parece muitas perguntas, sabemos, mas elas são necessárias para você fazer um giro na sua rotina atual e identificar como vem usando o seu tempo, e, assim, definir o que é qualidade de vida para VOCÊ. Entenda que quando falamos de qualidade de vida é necessário ampliar a visão e ir além do TER e pensar no SER. No modo TER estamos preocupados com a quantidade e a perda nos traz frustação. Já o SER consiste em uma atitude centrada naquilo que você é e acredita, naquilo que de fato não abrimos mão e que nos leva a plenitude. A grande questão aqui é o equilíbrio.
Muitas são as informações que recebemos, longas são a carga horária de trabalho, diversos são os grupos que fazemos parte, frequente são as atualizações ligado a moda e tecnologia. Mas diante a tudo isso o que de fato faz sentido? Lembrem-se, que as nossas escolhas precisam se encaixar com o estilo de vida que queremos para nós. Cabe a reflexão: De todas as informações que recebemos, precisamos nos aprofundar? As horas extras do trabalho podem diminuir com mudanças no nosso comportamento? É necessário mesmo comprar mais uma blusa, perfume e acessórios? De todos os grupos que fazemos parte, seja online ou presencial, de fato venho dando a atenção? Tenho real relacionamento?
Entendem a diferença? TER refere-se à quantidade, SER refere-se à experiência. Experiência, essa, que você escolhe, a partir da sua prioridade, daquilo que é importante e tem significado para sua vida.
Equilibrar a forma de TER e SER, quer dizer que passamos a acessar o melhor de nós, a solidariedade, amor, empatia, ao invés do desejo de apenas ter ou possuir. Nos eleva a ponto de aceitarmos a limitação do outro e nos unirmos, para juntos evoluirmos como SERES HUMANOS. Para SER GENTE, SER AMADO, SER COMPREENDIDO. Para nos sentirmos satisfeito é preciso o equilíbrio entre a quantidade e a qualidade do que temos e vivenciamos.
E então, o que é QUALIDADE DE VIDA para VOCÊ?
Escrito por: Debora Arcaide, 33 anos, psicóloga, Coach de Saúde e voluntária na FCG.
Quando a família e a escola estão juntas, a educação fica mais completa na vida das crianças. Portanto, no mês de abril em nossas unidades de creche, realizamos reuniões de pais e/ou responsáveis, com o intuito de estreitar o relacionamento, apresentar o currículo da cidade, proposto pelo Ministério da Educação, e apresentar suas cartas de intenção.
As professoras preparam o ambiente com muito carinho, porque, para nós, receber os pais é sempre um prazer e motivo de grande alegria. O intuito das reuniões foi buscar alternativas para uma melhoria na realidade educacional dos pequenos, pois entende-se que a família, como primeira instituição social formadora da criança, também é responsável por promover o convívio social.
Acreditamos que é necessário que família e escola caminhem juntas, com interação mútua, buscando se adaptar às mudanças necessárias, para uma eficácia na educação e no aprendizado. Além disso, ficamos bem felizes e gratos pelo retorno dos pais, que agradeceram pelo nosso trabalho e estão abertos às mudanças.
A Fundação acredita que nossos pequenos são sujeitos ativos em seus processos de aprendizagem, protagonistas desse desenvolvimento em conjunto com seus educadores. Pensando nisso, e visando o Currículo da Cidade, realizamos uma semana com muitos momentos em que vivenciaram intensamente essa experiência.
Montamos um minimercado para que as crianças realizassem suas compras, concerto de música clássica, educação no trânsito, realizamos uma atividade sobre a importância do cuidado com a saúde bucal, levamos o mini grupo II para conhecer a cozinha, fizemos massinha caseira e finalizamos com a baladinha kids, em que as crianças apresentaram músicas durante a semana que gostariam de ouvir nessa atividade.
Todas essas atividades trazem a criança para um lugar de protagonista do seu processo de ensino, colocando em prática a proposta do novo Currículo da Cidade que é a escuta da criança e mostra a importância que ela tem dentro da sala, dentro da unidade e o quão capaz de realizar diversas coisas ela é.