Câncer de Mama: Fui diagnosticada, e agora?

Câncer de Mama: Fui diagnosticada, e agora?

A descoberta de qualquer câncer é vista como um beco sem saída, em maioria das vezes. É inevitável pensar nessa condição sem fazer uma associação quase que imediata com a morte e uma vida fadada entre idas e vindas às sessões de quimioterapia ou até mesmo crer que algo externo condicionou isso; uma pesquisa realizada pela Pfizer em conjunto com a SBOC (Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica), mostrou que 54% das pessoas que possuem câncer creem que o câncer foi desencadeado por mágoa ou castigo. Um turbilhão de emoções surge após receber a notícia, mas e depois? O que fazer após receber o diagnóstico?

Em média, 163 diagnósticos de câncer de mama são recebidos diariamente, segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), totalizando, aproximadamente, 59.495 casos por ano. Além disso, uma em cada doze mulheres será diagnosticada com câncer de mama. Parece ser um número assustador, e realmente o é. Mas, com o passar dos anos houve um grande avanço no tratamento, com novas formas para proporcionar ao paciente uma melhor qualidade de vida.

De acordo com o estadiamento (fase em que a doença se encontra) e o tipo de tumor, o tratamento pode variar. O SUS (Sistema Único de Saúde) oferece mastectomias, cirurgias conservadoras e reconstrução mamária, além de radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e tratamento com anticorpos.
Além de todos os processos médicos relacionados diretamente ao câncer, é necessário se cuidar psicologicamente, buscando suporte com profissionais da área para lidar melhor com a situação. Mais necessário ainda é não deixar de realizar suas atividades cotidianas: continue saindo com sua família, trabalhando, se exercitando e aproveitando sua vida ao máximo.

O câncer chega abalando todos ao seu redor, mas com uma rede de apoio forte, conhecendo bem o seu caso e conversando com outras pessoas que passaram pela mesma situação, com certeza tudo ficará mais tranquilo.

Fontes: OncoGuia, INCA e SUS.

Outubro Rosa: Autoexame e Conscientização

Outubro Rosa: Autoexame e Conscientização

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células da mama. Esse processo gera células anormais que se multiplicam, formando um tumor. Há vários tipos de câncer de mama. Por isso, a doença pode evoluir de diferentes formas.

Segundo o INCA (Instituto Nacional Do Câncer); o câncer de mama é o tipo da doença mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, depois do de pele não melanoma, correspondendo a cerca de 25% dos casos novos a cada ano. No Brasil, esse percentual é de 29%.

O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando menos de 1% do total de casos da doença.

Importância do autoexame

Devemos lembrar da importância de realizar o autoexame pois cerca de 80% dos tumores de mama são descobertos pelas próprias mulheres.
O autoexame é uma técnica desenvolvida para conseguir identificar estágios iniciais do câncer, aumentando a chance de tratamento definitivo sem complicações.

Vem se cuidar

O exame de mamas pode ser feito em frente ao espelho, em pé ou deitada.
Siga as seguintes instruções para o autoexame:

Em frente ao espelho:
• Posicione-se em frente ao espelho;
• Observe os dois seios, primeiramente com os braços caídos;
• Coloque as mãos na cintura fazendo força;
• Coloque-as atrás da cabeça e observe o tamanho, posição e forma do mamilo;
• Pressione levemente o mamilo e veja se há saída de secreção.

Em pé (pode ser durante o banho)
• Levante seu braço esquerdo e apoie-o sobre a cabeça;
• Com a mão direita esticada, examine a mama esquerda;
• Divida o seio em faixas e analise devagar cada uma dessas faixas. Use a polpa dos dedos e não as pontas ou unhas;
• Sinta a mama;
• Faça movimentos circulares, de cima para baixo;
• Repita os movimentos na outra mama.

Deitada
• Coloque uma toalha dobrada sob o ombro direito para examinar a mama direita;
• Sinta a mama com movimentos circulares, fazendo uma leve pressão;
• Apalpe a metade externa da mama (é mais consistente);
• Depois apalpe as axilas;
• Inverta o procedimento para a mama esquerda.

Caso sinta algum nódulo ou mudança na textura ou tamanho, procure um médico ginecologista. Ele realizará o exame clínico de mama e poderá solicitar a mamografia.

Fontes: Dr. Sergio dos Passos Ramos CRM17.178 – SPFreitas, Fernando; Menke, Carlos Henrique; Rivoire, Waldemar Augusto; Passos, Eduardo Pandolfi.Patologia Benigna da Mama. In: Rotinas em Ginecologia. P- 533-534. 2011. 6ª Edição.Editora Artmed. Porto Alegre-RS.

Práticas que ajudam na prevenção do câncer

• Manter o peso corporal adequado
• Praticar atividade física
• Evitar o consumo de bebidas alcoólicas
• O ato de amamentar também é considerado um fator protetor

Escrito por “Gabriele Souza, 20 anos, graduada em Comunicação social e marketing e voluntária do FCG”

Professores, Somos Gratos a Vocês!

Professores, Somos Gratos a Vocês!

O professor é o profissional que forma todos os outros profissionais. Quem nunca se deparou com um antigo professor na rua e lembrou de que havia sido seu aluno?

O professor é um mestre que, por mais saberes que possua, também aprende com seus alunos. É aquele que diante das adversidades e complicações no dia a dia da sua profissão, sempre busca ser resiliente.

Sendo este profissional que está ligado a todos, sejam eles alunos, pais ou comunidade, é de suma importância o reconhecimento de sua figura, de seu trabalho e seu valor.

A figura que está diante de turmas lotadas e cabeças cheias de dúvidas acerca da vida, é a pessoa que transformará aqueles alunos. Aquele que ensina não apenas teorias, mas que faz da sua vida um próprio exemplo a servir como lição de vida.

Aqui, na Fundação Comunidade da Graça, temos a consciência do quão importante são estes profissionais, que dedicam sua vida a ensinar, transmitir, aprender e trocar conhecimentos.

São educadores que prezam pelo respeito e pelo amor na profissão!

Obrigado a todos vocês que batalham todos os dias, inovam nas atividades, são extremamente dedicados e carinhosos com os mais jovens.

Texto escrito por: Jéssica Gonçalves, pedagoga, Pós-Graduanda em Psicopedagogia e Ed Especial, 25 anos.

A Importância do Brincar na Infância

A Importância do Brincar na Infância

Segundo o dicionário Michaelis o brincar é: “Divertir-se com jogos infantis; entreter-se com objetos ou atividades lúdicas; simular situações da vida real; distrair-se, folgar, recrear-se”.
Conforme a definição, observamos que o brincar é necessário e que nós, adultos, também o fazemos, afinal, também folgamos e nos distraímos, mas de maneiras diferentes.    

Mas, por que é importante o brincar na infância?   

O brincar na infância proporciona o autoconhecimento corporal, fortalece o desenvolvimento afetivo, a atenção, o autocontrole e a inteligência emocional, além de desenvolver o trabalho em equipe e auxiliar no estabelecimento de regras e limites.

Portanto, através da ludicidade é que começa o processo da criança se expressar melhor, desenvolver suas próprias opiniões e aprender que nem sempre as opiniões serão iguais e respeitar a diversidade delas.

Através de jogos e brinquedos, a criança recria situações cotidianas já observadas usando símbolos; através da criatividade, aproximando as funções e tarefas que farão no futuro durante aquele momento, criando autonomia na tomada de decisão. As brincadeiras de faz de contas, por exemplo, como escolinha, teatrinho e afins contribuem para a dramatização.

As crianças não precisam dos brinquedos mais caros, maiores ou mais bonitos. O mais importante é que haja liberdade e estímulos para que a criatividade seja desenvolvida.

Por isso, estimule as crianças que são próximas a você a brincar!

Texto escrito por: Keisy Carolin, 22 anos, bacharela em Comunicação Social - Publicidade e Propaganda e voluntária na FCG.

Conselho Tutelar: Você sabia que pode votar?

Conselho Tutelar: Você sabia que pode votar?

Domingo, 6 de outubro, ocorrerá a votação para eleger os conselheiros tutelares, cujo mandato vai de 2020 até 2024 e suas funções estarão relacionadas a garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Veja um pouco mais sobre o Conselho Tutelar e como votar a seguir.

O que é o Conselho Tutelar?

Em suma, em situações onde haja abuso, físico ou emocional, sobre um menor de idade, o Conselho Tutelar é acionado e então age por meio de denúncias, encaminhamento aos órgãos responsáveis e aconselhamento (aos menores e aos pais, familiares e afins), buscando o melhor para os menores de idade.

A importância de votar

Desde a primeira infância, onde o “brincar” e o “interagir” são fundamentais para o desenvolvimento socioemocional da criança, até a educação e o pensar na fase adolescente, existem inúmeros benefícios à formação do indivíduo como pessoa.

Dentro desse contexto, a votação para eleger conselheiros tutelares é de interesse de todos, visto que as crianças e os adolescentes são parte crucial no desenvolvimento de uma sociedade consciente e inclusiva.

Vamos, juntos, fazer a nossa parte para assegurar que eles possuam infância e adolescência saudáveis, que tenham o direito de brincar, de conhecer, de aprender e de serem felizes.

Faça a sua parte, vote!

Para mais informações, como candidatos à eleição, zonas eleitorais e locais de votação, clique aqui para acessar o site da Prefeitura de São Paulo.

Outubro Rosa: O que é e como surgiu?

Outubro Rosa: O que é e como surgiu?

Após passarmos pelo setembro amarelo, chegamos no outubro rosa. A simbologia das cores nos dá algumas dicas do que se trata, não é mesmo? Nos Estados Unidos, a década de 90 foi marcada por algumas campanhas em alguns Estados, de forma isolada, para a prevenção do câncer de mama, e um alerta para população sobre a importância da mamografia. Tudo isso aconteceu no mês de outubro, mas somente com a aprovação do Congresso Americano que foi oficializado o mês de outubro como mês da prevenção contra o câncer de mama.

Em 1990 a “Fundação Susan G. Komen for The Cure” lançou o laço cor de rosa como símbolo em sua primeira corrida, em Nova York. Uma das faixas usada na corrida dizia: “Celebrando nossa Sobrevivência”.

O site jusBrasil nos traz a informação que foi em 1997 que as entidades na cidade de Yuba e Lodi, nos Estados Unidos, começaram a comemorar de fato e a propagar ações voltadas para a prevenção de câncer de mama, tendo sido denominado como Outubro Rosa.

No começo das mobilizações eram distribuídos laços cor de rosa e enfeitavam-se as cidades com diversos desses laços. Atualmente, além da disponibilização dos laços, vemos diversas campanhas de corrida, desfiles de modas, partidas de jogos, pensados especialmente no tema.

Como uma forma também de tornar esse lembrete forte e vivo, muitos dos monumentos das cidades pelo mundo todo passam a ser iluminados por uma luz cor de rosa. No site jusBrasil, eles trazem que aqui no Brasil, em 2002, o Obelisco, ali no Ibirapuera, ficou iluminado de rosa logo depois da comemoração dos 70 anos do Encerramento da Revolução.

Após essa pitada de história, a gente pode falar um pouco sobre seu objetivo. Outubro Rosa é um movimento popular internacional que visa chamar a atenção para o autocuidado e prevenção do câncer de mama, bem como a importância do diagnóstico precoce. Estamos falando do câncer que mais mata mulheres em todo o mundo. Mas cabe lembrar que os homens também precisam estar inteirados desse assunto!

Como uma forma de desmistificar, o Outubro Rosa vem para nos alertar a conhecermos o nossos corpo, a sabermos o que se passa de diferente e a estarmos atentas (os) a nossa saúde. Quanto mais cedo temos o diagnóstico, mais eficiente pode vir a ser o tratamento, como também menos agressivo e doloroso. Sabemos que a prevenção deve ser feita o ano todo, mas esse é um marco para não nos esquecermos de cuidar da saúde.

Isabelle Pereira, 25 anos Assistente Social e voluntária da FCG.

Setembro Amarelo: Reflexões sobre o Suicídio

Setembro Amarelo: Reflexões sobre o Suicídio

SUICÍDIO: nem coragem, nem covardia....
Apenas um ato de desespero.

A pessoa busca, com a morte, o fim do seu sofrimento, de uma situação de desespero. Não existe uma única causa para o suicídio, são causas multifatoriais.

Num mundo onde o suicídio mata mais que guerra, se faz necessário promover uma reflexão sobre esse assunto.

O suicida “se eterniza na pessoa do outro”. Há um preconceito social muito grande com a pessoa que tenta ou se suicida, envolvendo a família, a comunidade, a sociedade e que também está presente dentro das diversas religiões. É necessário ter mais empatia, ter compaixão com aquele que sofre, sem acusações, sem julgamentos, pois nunca podemos “avaliar” o tamanho da dor ou do sofrimento do outro.

Vários profissionais da área da saúde afirmam que a maioria das pessoas, em algum momento da vida, já pensou em suicídio como solução para o seu problema, a sua dor, o seu sofrimento.

Ao falar sobre suicídio precisamos falar sobre depressão, a “epidemia da modernidade”. O índice de pessoas acometidas por quadros de depressão clinica têm aumentado, e atualmente se iniciam em idades mais jovens. Muitas vezes a depressão não apresenta sinal físico, mas a pessoa esta sofrendo e sofrendo muito.

Segundo Valdemar Augusto Angerami, psicólogo com mais de trinta anos de experiência, “Depressão é uma das dores mais cruéis sofridas pela alma humana, esse sofrimento intenso pode ser provocado pela: Melancolia, Nostalgia e por Perdas e Lutos”.

“Melancolia, onde a pessoa sofre pelo que NÃO foi vivido, sofre pelo que idealizou que seria melhor na sua vida. É criado no imaginário, esta situação é onde o profissional de saúde encontra maior dificuldade em intervir”.

“Nostalgia: existe a nostalgia saudável, como um encontro de pessoas que se conhecem há muitos anos, por exemplo, a turma da faculdade, depois de 30 anos se encontram para relembrar historias, atualizar momentos de vida.

A nostalgia que provoca a depressão é aquela que a pessoa sai do presente e volta ao passado, quando o sofrimento deriva daquilo que já foi vivido, e certamente não há como retomar ou reviver de outra forma. É possível trabalhar com a pessoa buscando outro sentido a vida, outras opções, outros caminhos.”

“Perda e Luto, depressão que até pode ser saudável, acontece quando perco um ente querido, um emprego de longa data, é natural que diante da agressão sofrida passe por um período de depressão. Esta se torna patológica quando se expande se prolonga por um tempo indeterminado.”

Apesar de ser tão comum, ainda se encontra dificuldade em diagnosticar uma pessoa com Depressão. É bom esclarecer que depressão não é falta de fé, não é falta de “Deus no coração”, não é “frescura”, como ouvimos muito dizer por aí. Depressão é uma doença, que envolve não somente fatores emocionais, mas também problemas de ordem física, como desequilíbrio nos neurotransmissores, que causam alterações nas respostas emocionais.

Por isto é tão importante poder contar com a ajuda de outra pessoa, um profissional especializado, que poderá, através de seu conhecimento técnico, dar o suporte necessário a cada pessoa e cada caso especificamente.

Por fim, é importante ter em mente que as ideias suicidas e tentativas de morte SÃO SEMPRE formas de pedir ajuda, de mostrar que algo não está bem.

Seja a Resposta em todas as circunstâncias em que o nosso próximo solicitar socorro.

Escrito por Cassia Vaccarelli, gerente do SASF e psicóloga.

Sobre a Depressão na Melhor Idade

Sobre a Depressão na Melhor Idade

O envelhecimento humano é um processo natural e a forma de lidar com essa nova fase se diferencia entre os idosos. Envelhecer de forma saudável implica não apenas a uma atenção maior aos cuidados na saúde física, mas também aos cuidados na saúde emocional. As alterações na rotina diária, como a diminuição da carga horária de trabalho, perda do contato frequente com os colegas de equipe, o afastamento da família, limitações físicas e quadros clínicos específicos, podem levá-los a reflexões profundas e questionamentos que exigem um tempo de adaptação e desenvolvimento de um novo olhar para essa nova realidade.

Uma vez que esses fatores não são investigados e não seja tomada uma iniciativa, o surgimento e desenvolvimento da depressão podem se fazer presentes. Nesse primeiro momento, pode ser considerado como “normal”, pelos familiares, eles ficarem mais quietos e isolados, comendo menos, mais apáticos e menos ativos.

O que cabe ressaltar aqui é que é normal passar por um período de transição, onde mudanças aconteceram e trazem uma certa diferença no comportamento. Entretanto, não está tudo bem se houver permanência dos sintomas citados (quietude, apatia, entre outros). Os sintomas permanentes não podem ser considerados como sendo alterações próprias do processo de envelhecimento e que, portanto, não requerem atenção e tratamento. A depressão é uma doença e precisa de ajuda especializada.

Segundo o Conselho Federal de Psicologia (2008), os idosos, como em todas as idades, precisam de uma rede de relações sociais para se sentirem amados, valorizados e cuidados. A velhice não encerra o ciclo vital, mas é um momento, em que ocorrem perdas e ganhos, sendo necessário um equilíbrio entre ambos. A interação social, atividade física e lazer são aspectos importantes para apoiar no equilíbrio biopsicossocial do idoso. Incentivá-lo a continuar ativo, livre para expressar os seus sentimentos, emoções, interesses e experiências, contribuem para o bem-estar deles.

Sabemos que uma vez que o quadro de depressão evolui, o tratamento leva tempo e requer paciência durante o processo. Por isso, o apoio, respeito e acolhimento se tornam fundamentais para que percebam que ainda podem ser felizes. Além disso, precisam ser incentivados a continuar cuidando do corpo, da mente, das amizades e realizando atividades que o mantenha ativo. Tudo isso aumentará a qualidade de vida e contribuirá para que se sintam como parte, (sendo o sentimento de pertencimento também muito importante), para que identifiquem a felicidade dentro de si e desenvolvam um novo sentido para essa nova realidade, por suas próprias realizações.

Texto escrito por Debora Arcaide, 33 anos, Psicóloga, Coach de Saúde e voluntária na FCG.

Capacitação Profissional em Tempos de Crise

Capacitação Profissional em Tempos de Crise

Sabemos que a taxa de desemprego tem sido alta nos últimos anos, principalmente devido à crise econômica que o Brasil tem enfrentado. As expectativas de quando o país de fato vai superar esta situação não são das mais animadoras, já que de acordo com os economistas demorará anos até que o país se recupere e esteja estabilizado economicamente.

Mas em meio a tantas notícias desanimadoras, também observamos o brasileiro se posicionar diante das dificuldades, arregaçar as mangas, buscar novas possibilidades de ocupações e oportunidades profissionais, a fim de garantir o sustento em seus lares. Por isso, o número de trabalhos informais (sem carteira assinada) têm crescido consideravelmente em todo o país e até novas profissões, produtos e serviços têm surgido. Diante deste cenário, há várias oportunidades para a realização de cursos profissionalizantes gratuitos em todo o país, como em Instituições de Ensino Governamentais e através de obras sociais no Terceiro Setor.

Nós, da Fundação Comunidade da Graça, temos oferecido cursos profissionalizantes e programas para pessoas de baixa renda, com a finalidade de proporcionar oportunidade de crescimento, desenvolverem de novas habilidades profissionais e auxiliar para que as pessoas enfrentem esta crise de cabeça erguida e consigam sustentar suas famílias. Alguns destes programas são: cursos profissionalizantes em nossos espaços como no Polo da Beleza, na Escola de Moda.

O Serviço de Assistência Social à Família e Proteção Básica no Domicílio, SASF tem como objetivo principal identificar as necessidades, prestar apoio nas emergenciais e apresentar um novo caminho profissional através de cursos gratuitos, como Oficina de Aromatizantes, Oficina de MDF e a Oficina de Barbearia.

Em relação aos cursos que oferecemos em nosso espaço Polo da Beleza, estão disponíveis cursos de manicure, pedicure, maquiagem, ajudante de cabeleireiro, designer de sobrancelhas e depilação. O Polo de Moda oferece curso de corte e costura. E há cursos de empreendedorismo sobre como abrir o próprio negócio.

Ainda em relação ao desemprego, há capacitação de qualidade em todo o país, por isso, olhe para o futuro com esperança e se proponha a aprender novas habilidades profissionais.

Aprofundando-se no programa “Polo de Beleza”, que é oferecido na sede da FCG, são atendidas aproximadamente 200 mulheres a cada ano, sendo que uma média de 7 a cada 10 formandas consegue uma oportunidade de emprego.

Ajude-nos a manter essa iniciativa da Fundação Comunidade da Graça: seja um mantenedor! Acesse fcg.org.br/mantenedor.

Escrito por: Keisy Caroline, 22 anos, bacharel em Comunicação Social (Publicidade e Propaganda) e voluntária na FCG.

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