O retorno de doenças e o movimento antivacina

O retorno de doenças e o movimento antivacina

A humanidade convive com diversas doenças, algumas terríveis. Vacinas são criadas para os velhos desafios e os novos, como os vírus HIV e Ebola.

Os países apoiam a Organização Mundial de Saúde (OMS) e promovem a imunização de suas populações. Porém, recentemente ela alertou sobre a ameaça global da “hesitação vacinal”.

Por que as pessoas relutam em tomar vacinas?

O MOVIMENTO ANTIVACINA

Episódios antigos de resistência à imunização podem ser atribuídos a um misto de educação precária e políticas públicas equivocadas.

Mas como entender que esse fenômeno prospere em países com populações bem instruídas em pleno século XXI?

Acredita-se que o antivacinismo ganha força com a publicação, em 1998, do artigo “MMR vaccination and autism”, do inglês Andrew Wakefield.
O texto relacionou a vacina tríplice viral ao autismo. A pesquisa revelou-se uma fraude, e Wakefield teve sua licença profissional cassada.

Mesmo refutado, o texto implantou a desconfiança nas pessoas, e continua sendo usado como argumento pelo movimento antivacina.

Quais as consequências disso?

O RETORNO DE VELHOS FANTASMAS

Dados preliminares do Ministério da Saúde indicam que em 2019, pela primeira vez em 25 anos, o Brasil não atingiu a meta de vacinação estabelecida (95% da população).

A imprensa tem noticiado o aumento de casos de tuberculose, sarampo, e a ameaça da volta da rubéola, poliomielite e difteria, doenças consideradas erradicadas.

FAKE NEWS COMO ARMA DE DESINFORMAÇÃO

Os grupos antivacina difundem notícias falsas que superestimam os riscos de se vacinar e subestimam os de não se vacinar.

O que fazer?

1. Capturar a atenção dos indecisos produzindo e fornecendo informação de qualidade, verificável, e baseada em ciência séria.
2. Buscar o apoio de membros da comunidade para enfrentar a desinformação.
3. Reforçar a importância da vacinação para proteger as crianças e os que não podem tomar a vacina seja porque são demasiados jovens ou frágeis.

A FCG acredita na vacinação como forma de prevenir doenças e apoia o esforço dos órgãos nacionais e internacionais para imunizar as pessoas.

A saúde de cada um de nós agradece!

Texto escrito por Tony Silva, 48 anos, analista de sistemas, redator freelancer e voluntário da FCG

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