O cuidado com os enfermos

O cuidado com os enfermos

O Dia Mundial do Enfermo é celebrado todo 11 de fevereiro desde que foi instituído em 1992 pelo papado de João Paulo II.

A data apela à comunidade mundial por cuidado e atenção para com os doentes, estejam eles em qualquer lugar, hospitais, postos de saúde ou até em casa.

E o Brasil, como está?

ENFERMOS NO BRASIL: SOMOS TODOS IGUAIS?

Segundo o relatório IBGE “Síntese dos Indicadores Sociais” edição 2020 o Brasil possuía 13,5 milhões de pessoas vivendo na pobreza extrema em 2019.
É sabido que a renda afeta diretamente a saúde e o bem-estar de uma pessoa. Também o contrário é verdade. Alguns estudiosos chamam essa relação de “bi-causal”, como neste artigo aqui.

Se um enfermo tem sua renda afetada negativamente, e a queda da renda tende a piorar seu quadro geral de saúde, imagine-se tal situação na vida dos adoentados e pobres.

Os brasileiros com baixa renda estão entre os grupos mais vulneráveis aos danos causados pelas enfermidades. Estudos (como este) apontam que doenças crônicas farão dos brasileiros de baixa renda os mais afetados pela covid-19.

O que fazer?

MELHORAR É POSSÍVEL

Além da debilidade física o enfermo sofre as consequências psicológicas de estar fora de sua rotina, de sua casa, de sua zona de conforto. Essa distância do ambiente “que lhe faz bem” atrapalha sua recuperação.

Diversos especialistas (como este) defendem que o contato com o doente, através de toques, conversas e demais interações físicas auxiliam na melhora do quadro clínico.

Assim, todos, família, amigos, instituições e comunidade em geral somos importantes no processo de restaurar a plena saúde física e mental dos nossos enfermos.

Quando nossas palavras são dirigidas a um enfermo elas têm que ser
agradáveis, a fim de que sejam frescor para sua alma, assopro para
sua ferida e carinho ao seu físico, e quem sabe, assim, a cura venha
mais rápido. Diante disso, é o amor entrando em ação.
Elias Torres

Devemos abraçá-los e ajudar a promover a “cura pelo amor”.

A FCG tem por missão desenvolver a mulher, a criança e a família a fim de que se tornem cidadãos plenos em saúde, educação e bem-estar.
Texto escrito por Tony Silva, redator, desenvolvedor e voluntário da FCG.

REFERÊNCIAS

FERREIRA, Ivanir; SOUZA, Matheus. Doenças crônicas farão brasileiros de baixa renda os mais afetados pela covid-19. Jornal da USP, 8 abr. 2020. Disponível em: . Acesso em: 10 fev. 2021.

GARCIA, Diego. Pobreza extrema afeta 13,7 milhões de brasileiros, diz IBGE. JORNAL DE BRASÍLIA, 12 nov. 2020. Disponível em: . Acesso em: 10 fev. 2021.

IBGE. Síntese de Indicadores Sociais. 2020. Disponível em: . Acesso em: 10 fev. 2021.
PIRES, Luíza Nassif; CARVALHO, Laura; XAVIER, Laura de Lima. COVID-19 e desigualdade: a distribuição dos fatores de risco no Brasil. ResearchGate, abr. 2020. Disponível em: . Acesso em: 10 fev. 2021.

RODERJAN, Christian. Saiba como o contato com a família ajuda na recuperação de enfermos. Blog Hospital São Lucas – Copacabana, 11 jun. 2018. Disponível em: . Acesso em: 10 fev. 2021.

SANTOS, Anderson Moreira A. dos; JACINTO, Paulo de Andrade; TEJADA, César Augusto Oviedo. Causalidade entre renda e saúde: uma análise através da abordagem de dados em painel com os estados do Brasil. Estudos Econômicos, São Paulo, vol.42, n.2, abr./jun. 2012. Disponível em: . Acesso em: 10 fev. 2021.

Adicionar comentário

Contato