Setembro Amarelo - Saúde mental na adolescência
Segundo o site da OPAS Brasil, informações importantes que devemos tomar ciência:
- As condições de saúde mental são responsáveis por 16% da carga global de doenças e lesões em pessoas com idade entre 10 e 19 anos.
- Metade de todas as condições de saúde mental começam aos 14 anos de idade, mas a maioria dos casos não é detectada nem tratada.
- Em todo o mundo, a depressão é uma das principais causas de doença e incapacidade entre adolescentes.
- O suicídio é a terceira principal causa de morte entre adolescentes de 15 a 19 anos.
- As consequências de não abordar as condições de saúde mental dos adolescentes se estendem à idade adulta, prejudicando a saúde física e mental e limitando futuras oportunidades.
- A promoção da saúde mental e a prevenção de transtornos são fundamentais para ajudar adolescentes a prosperar.
O suicídio de adolescentes e jovens é uma questão séria de saúde pública no Brasil. 1 em cada 5 adolescentes enfrenta problemas de saúde mental, 9 em cada 10 suicídios poderiam ser evitados, sendo assim é importante conversar sobre isso.
A adolescência é um momento único, responsável por nos moldar para o começo da vida adulta. Tradicionalmente conhecida como uma época de instabilidade emocional e hormonal, passamos por mudanças físicas e psicossociais. É um período de transição, nele enfrentamos conflitos, questionamentos, novas sensações. Promover bem-estar psicológico para pessoas que estejam nessa etapa de suas vidas é extremamente significativo, dessa maneira protegendo os adolescentes de fatores de risco que possam afetar seu potencial.
É essencial que o adolescente cresça e desenvolva boa relação com sua saúde mental, aprenda como cuidar dela. Ter o apoio da família ajuda no aprendizado, deve existir também uma elevação de seu potencial. Todos são pontos necessários para evoluir saudável e construir uma vida adulta saudável.
Existem situações que podem comprometer a saúde mental dos jovens, fazendo com que se sintam expostos e machucados emocionalmente, algumas delas são: exposição à violência, momentos traumáticos e características das relações familiares.
Desde de 2015 o Setembro Amarelo traz essas e outras questões para debate. Nesse período do ano o assunto fica em evidencia nos meios de comunicação, o que é ótimo para que cada vez mais pessoas sejam informadas, porém, é bom lembrar que a prevenção deve ser diária.
Campanha de conscientização
Com o objetivo de baixar os percentuais de suicídios entre jovens e fomentar o diálogo aberto e livre de tabus o CVV (Centro De Valorização Da Vida) contando com o apoio da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) lançou três séries de vídeos.
A primeira direcionada para os próprios jovens, apresentando depoimentos em primeira pessoa sobre problemas dessa faixa etária que podem comprometer a saúde como: o uso de drogas, abuso sexual, discriminação e pressão por notas na escola.
A outra, composta por seis vídeos, tem como público os pais e educadores. Nele especialistas discutem sinais no comportamento que indicam a necessidade de tratamento e os papeis da família e da escola nessas questões.
Concluindo, há uma serie com seis videoaulas e um guia em PDF para a formação de facilitadores de grupos de apoio e sobreviventes do suicídio.
O desenvolvimento do material contou com o apoio técnico de dois especialistas no assunto: Neury Botega, médico psiquiatra e professor da Unicamp, e Karen Scavacini, psicóloga e doutora pela USP. Ambos também são diretores da ABEPS – Associação Brasileira de Estudos e Prevenção do Suicídio.
O material é disponibilizado gratuitamente no site e nas redes sociais do CVV.
(https://www.cvv.org.br/conheca-mais/).
Praticando empatia – Programa de Apoio Emocional do CVV
“Se você tem mais de 18 anos de idade, pelo menos quatro horas disponíveis por semana e vontade de ajudar pessoas, você pode ser um plantonista do Programa de Apoio Emocional do CVV. Para isto, você precisa participar de um curso gratuito de preparação de voluntários, em uma de nossas sedes ou no ambiente virtual. As principais frentes de atuação do plantonista são o atendimento por telefone, voip e chat. ” – Centro De Valorização Da Vida
https://www.cvv.org.br/voluntario/
Seja voluntário na FCG
Se você é um profissional de psicologia ou psiquiatria, também poderá contribuir através do nosso centro de especialidades.
https://www.fcg.org.br/contato/seja-um-voluntario
Escrito por: Gabriele Silva, 20 anos, graduada em Comunicação Social e Marketing e voluntária da FCG