Mês de reflexão

Mês de reflexão

4 de junho: Dia Internacional das Crianças Vítimas de Agressão

Ou dia Mundial das Crianças Vítimas Inocentes de Agressão, data criada pela ONU em 1982.

Está longe de ser um dia comemorativo, porém foi instituído como protesto e reflexão, para se pensar em formas de ajudar vítimas e evitar futuros casos. Cuidar das crianças não somente é dever dos pais, mas da sociedade como um todo.

Devo admitir o quão desconfortável se torna escrever sobre esse assunto, completamente devastador ter consciência de tais brutalidades, no entanto necessário! Temos que ter em mente que existem níveis de agressão: corporal, psicológica e econômica.

Violência corporal se debate com frequência, contendo diversos artigos acerca dos fatores que infelizmente contribuem para seu aumento, por exemplo: má distribuição de renda, a baixa escolaridade, o desemprego. Segundo o “SOS Criança”, 64% das denúncias de agressão a crianças tem origem em casa.

“Os episódios mais rotineiros são afogamento, espancamento, envenenamento, encarceramento, queimadura e abuso sexual. Não é preciso ressaltar o quanto os casos de estupro, de clausura, prejudicam o desenvolvimento afetivo e psicológico da criança, sem falar naqueles que levam à morte ou a problemas físicos irreversíveis.” - SOS Criança.

Ao que diz respeito à questão econômica, famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade ou de rua, recorrem ao trabalho infantil para ajudar no sustento. Nas grandes cidades são ambulantes, lavadoras e guardadoras de carros, engraxates etc., vivem de gorjetas. Essa situação as afasta das escolas, das brincadeiras, que são importantes para o desenvolvimento psicológico e crescimento saudável.

Acabar com a violência infantil não é fácil, mas possível. Precisamos lutar diariamente e estar comprometidos, colocando em prática todas as ações de combate como: Aprender a identificar sinais de agressão, denunciar e apoiar financeiramente instituições que cuidam dessas causas.

Sinais de que uma criança está sendo violentada

Perturbações no sono: A criança tem dificuldade para dormir ou fica com o sono agitado, podendo haver pesadelos repetidamente.
Alimentação: O apetite pode aumentar ou diminuir.
Desempenho na escola: Dificuldades de concentração, recusa na participação de atividades, queda no desempenho e aproveitamento escolar, faltas excessivas.
Mudanças de comportamento bruscas e repentinas: Podem envolver desde o desinteresse por atividades que costumam lhe dar prazer, ou até mesmo apresentar medos que já não possuíam antes.
Traumatismos físicos: Vestígios mais óbvios de violência sexual em menores de idade são questões físicas como marcas de agressão, doenças sexualmente transmissíveis.
Enfermidades psicossomáticas: Unidas aos traumatismos físicos, enfermidades psicossomáticas também podem ser sinais de abuso. São problemas de saúde recorrentes sem aparente causa clínica que na realidade tem fundo psicológico e emocional.
Negligência: Uma criança que passa horas sem supervisão ou que não tem o apoio emocional da família estará em situação de maior vulnerabilidade.

Como denunciar e onde denunciar

As denúncias de casos de maus-tratos e negligência a crianças e adolescentes podem ser feitas as seguintes instituições:

  • Conselhos Tutelares
  • Polícias Civil e Militar
  • Ministério Público

Podendo ser noticiadas também aos serviços de disque-denúncia:

  • Disque 100, nacional
  • Disque 181, estadual
  • Disque 156, municipal

Você também pode pesquisar em seu estado ou cidade instituições que atendam e cuidam desses casos.

FCG unida nesse combate!

Cremos em um mundo melhor, livre da violência e justo a todos os indivíduos independentes de idade, sexo, cor, classe entre outros aspectos. E, claro, sabemos que a sociedade muda a partir da educação, do carinho e da proteção que oferecemos às nossas crianças, já que são elas o nosso futuro. Nos empenhamos de todo o coração para criarmos ambientes saudáveis para o crescimento das crianças, oferecendo aprendizagem de qualidade e atendimento psicológico. Criamos espaços de confiança e proteção, a partir de cada projeto, prestando ajuda onde for necessário.

Conheça nossas metas, e apoie!

Juntos fazemos a diferença que o mundo precisa!

Escrito por: Gabriele Souza, 20 anos, graduada em Comunicação social e marketing e voluntária da FCG

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