Dia Internacional da Leitura Infantil

Dia Internacional da Leitura Infantil

2 DE ABRIL: DIA INTERNACIONAL DO LIVRO INFANTIL

Por que 2 de abril? Porque essa é a data do aniversário de Hans Christian Andersen, um dos maiores nomes da literatura infantil, criador de “A pequena sereia”, “O soldadinho de chumbo”, “O patinho feio”, entre outros títulos. Na biografia desse escritor percebemos que as dificuldades da infância extremamente pobre não foram impedimento para o contato com a leitura, porque o pai, sapateiro, contava diversas histórias ao filho, colocava-o em contato com a literatura e permitia o desenvolvimento da criatividade.

O G1 informou que a pesquisa realizada pelo Instituto Pró-livro identificou que o hábito de ler cresceu entre as crianças de 5 a 10 anos de idade, passando de 67% para 71%. Porém, a porcentagem diminui conforme a idade aumenta: entre 14 e 24 anos houve a maior redução do número de leitores em razão da concorrência com a tecnologia.

Outra informação importante é que a qualidade da educação está ligada à habilidade de leitura. O PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) é um programa que avalia a educação pelo mundo em três categorias: leitura, matemática e ciências. Na última prova realizada, em 2018, o Brasil teve um dos dez piores desempenhos do mundo em matemática, ficou estagnado no ranking de leitura e caiu de posição em ciências.

Você sabe como um hábito é construído? Sendo cultivado no quotidiano até se tornar parte da rotina. Esse hábito precisa ser associado a um momento de diversão e não de obrigação para que a criança não tenha a sensação de que está sendo castigada.

O incentivo à leitura traz vários benefícios para a criança:

  •  Porta de entrada para a escrita;
  • Aumento de vocabulário e melhora da ortografia;
  • Desenvolvimento da habilidade de compreensão de texto;
  • Melhora da organização do pensamento, do desenvolvimento de visão crítica e da capacidade argumentativa;
  • Identificação clara dos sentimentos;
  • Ampliação da visão de mundo.

A missão da FCG é contribuir para a transformação social e uma das formas de fazer isso é por meio da educação, por isso, em todos os nossos programas educacionais (CEI, Colégio da Comunidade e Colégio Espaço da Comunidade) a leitura se revela fator essencial para a mudança de vidas.

Estimule seu filho a ler! Quem sabe ele não é o próximo Hans Christian Andersen?!

Escrito por: Priscila Mastop Pinho, graduanda em Relações Internacionais e voluntária da FCG.

Dia Internacional da Não Discriminação Racial

Dia Internacional da Não Discriminação Racial

O dia 21 de março foi a data escolhida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para relembrar a luta contra a discriminação racial no mundo. Entretanto, mesmo com uma data específica para combater o racismo e das lutas antirracistas atuais - como o movimento Black Lives Matter, por exemplo - as diferentes formas de discriminação racial ainda persistem na sociedade contemporânea.

No contexto histórico brasileiro, passamos por mais de 300 anos de escravização da população negra, a qual foi violentamente subjugada e submetida às mais diversas desigualdades ao longo do tempo - como a falta de recursos básicos para a sua sobrevivência, moradia,acesso ao emprego etc - algo que ainda pode ser notado nos dias atuais. Um bom exemplo de desigualdade racial no Brasil é a taxa de desemprego no país: segundo uma pesquisa do IBGE de 2017, 63,7% dos desempregados são pretos ou pardos (cerca de 8,3 milhões de pessoas), demosntrando que ainda há uma discriminação racial estrutural existente em nosso país.

Para que o racismo seja combatido, é importante que todos os indivíduos da sociedade lutem contra essa prática e apoiem a população negra. Algumas formas de combate a discriminação racial são: oferecer maiores oportunidades de trabalho e estudos aos negros, exigir dos governantes políticas públicas que auxiliem essas pessoas, entender e pesquisar mais sobre o que é o racismo e como ele se manifesta na sociedade, e por fim é importante ouvir o que as pessoas negras tem a falar e ensinar, afinal nada melhor do que compreender através das próprias vítimas. A Fundação Comunidade da Graça atende em suas ações esse público, desde crianças até idosos, ajudando no combate à diminuição da desigualdade e a garantia de seus direitos.

Apoie a nossa causa: fcg.org.br/doe

Texto escrito por Maria Eduarda de Oliveira Alves, 20 anos, estudante de Ciências Sociais e voluntária da FCG.

Fontes
https://www.politize.com.br/racismo-como-e-estruturado/
https://www.cartacapital.com.br/sociedade/seis-estatisticas-que-mostram-o-abismo-racial-no-brasil/

Olhando para o nosso próximo

Olhando para o nosso próximo

Você já parou para se perguntar como seria o mundo se as pessoas se preocupassem com os demais como se preocupam consigo mesmas?

O Brasil é um dos países com maior índice de desigualdade (sétimo país até o ano de 2020), sendo as regiões Norte e Nordeste as mais precárias em IDH’s (Índice de Desenvolvimento Humano).

Embora os números ainda sejam preocupantes, a desigualdade tem sido reduzida aos longos dos anos e, estima-se que por conta dos programas sociais como o Bolsa Família, o número de pessoas que saíram da situação de extrema pobreza é equivalente a 13% da redução de desigualdade.

Temos como os principais fatores:

  • Falta de acesso à educação adequada.
  • Baixa nos salários
  • Pouco acesso a serviços públicos básicos: transporte, saúde, entre outros.

E viver nessa situação isola essa parte da população das demais, gerando uma sensação de não pertencimento à nossa sociedade e fazendo com que se sintam envergonhados, deixados de lado e sem ter a quem recorrer. Essa sensação pode desencadear, inclusive, problemas psicólogos. Sabe-se que, é dever do estado proporcionar moradia e vida de qualidade para todos de maneira igualitária, mas quando esse sistema falha qual pode ser a solução?

Comece por analisar a situação do próximo, procure onde a sua ajuda é necessária porque lugares aceitando doações e serviço voluntário estão sempre de portas abertas.

A Fundação Comunidade da Graça, com a ajuda de funcionários, mantenedores, parceiros e voluntários, oferece uma forma dessas pessoas se reerguerem através de doações, educação e assistência social.

Essas ações impactam na vida dessas pessoas que necessitam e também na vida de quem está ajudando!

Quando pararmos de olhar apenas para nós mesmos, encontraremos uma forma de trabalhar em conjunto para que todos tenham uma vida estável e segura e, quem sabe assim, todos seremos mais felizes e completos.

Escrito pela voluntária Thainá Brandão, 23 anos, estudante de Jornalismo e voluntária FCG

Olhando para o outro

Olhando para o outro

Precisamos nos lembrar de ter empatia

Já percebeu quanto tempo da nossa rotina diária estamos dentro de uma bolha? Identificar oportunidades para sua carreira, melhorar sua qualidade de vida, status, comprar, vender, sair, voltar, aparência, se relacionar, a sua própria vida. Mas quando refletimos sobre nos importar com outras pessoas, a intensidade do dia a dia, talvez, possa estar em câmera lenta.

Enquanto seres humanos, parte essencial da nossa evolução foi estar em grupos, comunidades, cuidarmos uns dos outros para nos mantermos cada vez mais fortes. Estranha, e lamentavelmente, esse pilar parece que vem sendo esquecido. O imediatismo das informações e a necessidade de sermos aceitos têm minado a nossa capacidade de nos importarmos com as outras pessoas. E isso podemos testar de maneira simples, basta realizar um comparativo: quantas vezes deslizamos os dedos em telas e quantas histórias realmente escutamos?

Estamos diante de um pódio que nos causa vergonha, ou ao menos deveria, pois segundo o último relatório divulgado pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) o Brasil é o 7º país mais desigual do mundo, e esta desigualdade mostrada no relatório é baseada em uma série de fatores, segundo Katia Maia, diretora executiva da Oxfam Brasil. Entretanto, três deles são determinantes para que o país permaneça nesta posição negativa: a questão de gênero, o racismo, e a tributação de impostos. E ainda, de acordo com o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) o Brasil apresenta desigualdade total de renda de 51,5%. Não são números nada fáceis de digerir, e vivemos em país que ainda se limita a ditados populares como “O que os olhos não vêem o coração não sente”.

Devemos nos ajudar a enxergar, voltar a sentir, e tomar medidas para mudar. Elevar o nosso bem-estar social com acesso à saúde e educação de qualidade para todos; emprego e assistência momentânea para aqueles que estão fora do mercado de trabalho; garantia da previdência social e dos direitos trabalhistas; para citar alguns exemplos. Hoje a FCG faz parte dessa busca para pensar no outro, atuando principalmente com as frentes: Educação, Capacitação Profissional, Assistência Social. E te convidamos a fazer parte disso, nos conhecermos e realizarmos a nossa mais pura essência de ser humanos, a benevolência.

Texto escrito por Thalles Carvalho, 31 anos, consultor em inovação e aprendizagem corporativa, escritor nas horas e voluntário da FCG

O poder emanando do povo

O poder emanando do povo

Neste 24 de fevereiro de 2021, a promulgação da 1º Constituição Republicana, a Constituição de 1891, completa 130 anos. Essa Constituição marcou a transição da forma de governo no Brasil, por meio dela ocorreu a queda da Monarquia e a instauração da República. Essa Carta Magna consolidou mudanças profundas no país em seus 91 artigos.

Dentre as principais mudanças destacam-se:

  1. A instituição do presidencialismo e de uma República Federativa com autonomia dos Estados.
  2. A adoção do princípio dos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
  3. O fim do voto censitário - que utilizava o critério de renda para a participação política - e a ampliação do direito ao voto a todos os homens maiores de 21 anos e alfabetizados.

Ressaltamos ainda, que em seu texto ocorreu a extinção do poder moderador (poder que concedia ao Imperador imunidade total e inviolável) e a previsão do crime de responsabilidade para o Presidente da República.

Como observado, a 1º Constituição do período republicano foi responsável pelos primeiros passos rumo ao estabelecimento de um Estado democrático e de uma sociedade mais participativa.

Nesse sentido, a Constituição, como norma superior de um país, tem como principais funções: a organização do Estado e dos Poderes, a regulação das Leis, a defesa dos direitos e garantias fundamentais, tanto individuais quanto coletivos e a limitação do poder dos governantes.

Sendo assim, a Lei Maior de um país evidencia-se como ferramenta essencial para a organização da vida em sociedade e para o fortalecimento da democracia, pois promove a participação popular não só na vida social, como também na vida política, seja na escolha de seus representantes seja como fiscalizador das ações e decisões do Estado.

Texto escrito por Eliana Cerveira, 38 anos, Empreendedora em Conteúdo Digital e Voluntária da FCG.

Justiça Social

Justiça Social

Existem diversas definições e uma pluralidade de ações quando falamos em justiça social. Para a ONU, trata-se de remoções de barreiras que objetivam, principalmente, a promoção de igualdade, dignidade no trabalho, bem-estar social, justiça para todos e erradicação da pobreza, para que alcancemos um convívio pacífico e saudável entre as nações. Para este fim, foi decretado através da Assembleia Geral, em 2007, o dia 20 de fevereiro como o Dia Mundial da Justiça Social.

De acordo com a ONU News (2020), a pobreza moderada ou extrema atinge pelo menos 20% das pessoas globalmente. Os 1% mais ricos, possuem mais que o dobro de riqueza de 6,9 bilhões de pessoas (Oxfam, 2020). A pesquisa ainda mostra que as mais prejudicadas pela pobreza são as mulheres e elas raramente ocupam posições de liderança dentro de instituições e exercem altamente trabalhos não remunerados. No Brasil, o salário de um homem branco supera em até 159% o de uma mulher negra, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Insper (2020). Há ainda isenções de super-ricos e desproporcionalidade na tributação direta e indireta. Um estudo do IPEA (2011), mostrou que os 10% mais pobres do país, contribuem para o Tesouro com 32% de seus rendimentos, enquanto os 10% mais ricos, com 21%.

O Brasil é o segundo país mais desigual do mundo (ONU, 2019) e não nos faltam dados sobre a urgência da garantia de justiça social para todos. Portanto, a data de hoje faz-se necessária para refletirmos sobre o nosso papel nesta luta. Precisamos pressionar os mandatários para que haja reformas e políticas públicas no combate às desigualdades, além de fiscalizarmos o investimento dos nossos impostos. Ademais, a colaboração com ONGs que atuam de acordo com a agenda da ONU, como a FCG, é substancial. Somente com cooperação conseguiremos garantir a justiça social e direitos constitucionais para todos. Colabore, seja um doador e voluntário!

Danielle Britto, 21 anos, estudante de Comunicação Social e voluntária da FCG

Líquido vital à boa saúde

Líquido vital à boa saúde

Você já sentiu todos os benefícios que a água pode proporcionar? Pois saiba que este líquido é um bem precioso da natureza que ajuda não somente na saúde física, mas também na mental e emocional.

Os benefícios são inúmeros, mas listamos aqui 5 benefícios incríveis para que você comece já a ingerir 2 litros de água potável diariamente (recomendável para adultos) para ter uma melhor qualidade de vida.

1) Melhora o funcionamento do intestino e dos rins: quanto mais água você beber, melhor será a digestão das fibras que você consome, evitando a constipação e o inchaço abdominal, e menor será o risco de cálculo renal;

2) Faz bem para a pele: ela ajuda tanto na hidratação da pele quanto na renovação celular, funcionando como um fator antienvelhecimento, mantendo a pele lisa e viçosa. Combate a acne, estrias e celulite;

3) Aumenta a sua imunidade: ela ajuda a eliminar as impurezas e toxinas decorrentes da metabolização da gordura através da urina e a deixar o sangue mais fluído, facilitando o transporte de nutrientes que nossas células precisam para o bom funcionamento do organismo;

4) Melhora a disposição: mais água significa melhor circulação de sangue pelo corpo e menor esforço do coração, controlando a pressão arterial (densidade do sangue) e reduzindo dores de cabeça e enxaquecas;

5) Ajuda a emagrecer: muitas vezes pensamos que estamos com fome, mas pode ser o nosso cérebro pedindo água para consumir mais energia. Experimente tomar água para ver se sacia a fome antes de se entregar a um pratão de comida.

Se você não consegue beber 2 litros de água diariamente, você pode também consumir indiretamente através de alimentos ricos em água como melancia, abacaxi, couve-flor, entre outros.

A água é vital para o bom funcionamento e o equilíbrio do nosso organismo. Beba água regularmente!

Mariana Tiemi Yamashita, 38 anos, Bacharel em Administração de Empresas pela PUC-SP, profissional de Marketing e voluntária da FCG.

Cuidando da saúde mental do seu filho

Cuidando da saúde mental do seu filho

Assim como adultos, as crianças e jovens também estão sujeitas a sofrerem transtornos de saúde mental. Mas, por não terem experiência e estarem em fase de desenvolvimento, elas tem dificuldade em lidar com suas emoções e sentimentos.

Visto isso, a saúde mental das crianças e jovens deve ser assistida pelos adultos presentes em suas vidas. E para isso bastam pequenos gestos e atitudes. Abaixo temos 5 ações que podem ser feitas para cuidar da saúde mental do seu filho:

1 – Ter um bom diálogo:
    Permita que seu filho se expresse e procure compreender seus sentimentos. Sempre valorize os momentos de diálogo, e procure ouvir e valorizar seus sentimentos e opiniões. Além disso, compreenda que os pequenos nem sempre se expressam por meio da fala, então, busque também outras maneiras para que seu filho possa se expressar.

2 – Estabelecer uma rotina:
    Uma rotina de atividades promove organização e também evita momentos de correria, imprevistos e estresse. Porém, cuidado para não sobrecarregar seu filho com uma rotina cheia de afazeres e sem tempo para as brincadeiras, pois, acima de tudo, crianças e jovens precisam de tempo para brincar, descansar e fazer outras atividades fora da programação.

3 – Praticar atividade física:
    De acordo com um estudo publicado em 2017, “as crianças mais ativas e participantes de atividade física apresentaram uma melhor saúde mental em comparação às crianças que não faziam atividades físicas e eram sedentárias” (SILVA, G. et al. 2017). Assim, estimular as crianças a praticar esportes e brincar não é só cuidar da saúde física das pequenas, também é cuidar da saúde mental.
    
Para os pais de adolescentes, é importante também estimular o exercício. Um estudo publicado no Scielo em 2019 afirma que “os adolescentes mais ativos possuem conhecimento acerca dos benefícios do exercício físico para a saúde mental em relação aos indivíduos”, enquanto os adolescentes mais sedentários não possuem esse conhecimento. Então, converse e estimule  
    
4 – Estimular a autonomia e a autoestima:
    Uma pessoa com autonomia e boa autoestima é uma pessoa confiante. Quando possível, dê a liberdade de escolha para os seus filhos. Se eles tomarem uma decisão certa, apoie, e se tomarem uma decisão errada, corrija com diálogo e paciência. As crianças e jovens precisam de liberdade para que possam aprender a usar sua autonomia com consciência e responsabilidade.

5 – Acompanhamento com um profissional da saúde mental:
    Atendimento psicológico é importante para a criança e o jovem aprenderem a lidar desde cedo com seus sentimentos, e crescer com autoconsciência. Muitos sintomas de transtornos psicológicos nas crianças e jovens são confundidos com má conduta, birra, manha, e afins. Caso seu filho apresente comportamento diferente do habitual, parecendo muito estressado, triste ou agitado, é recomendado atendimento psicológico com urgência.

Os cuidados com a saúde, física e mental, são bastante valorizados e estimulados pela Fundação Comunidade da Graça. Através de serviços direcionados às crianças e adolescentes e da Clínica de Especialidades, oferecemos ações socioeducativas, atividades lúdicas, culturais e esportivas e atendimentos psicopedagógicos às crianças e jovens em vulnerabilidade social. Apoie a nossa causa! Acesse: fcg.org.br/doe ou entre em contato conosco pelo WhatsApp (11) 2672-1200 e saiba mais.

Escrito por Jessica Caroline Lima, 20 anos, estudante de Ciência da Computação, pesquisadora e voluntária da FCG.

Referências Bibliográficas:
SILVA, Gabrielle; SILVA, Rodrigo; CAVALCANTE Neto, Jorge. SAÚDE MENTAL E NÍVEIS DE ATIVIDADE FÍSICA EM CRIANÇAS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional. 25. 607-615. 10.4322/2526-8910.ctoAR0905, 2017
COUTO, Maria Cristina Ventura; DUARTE, Cristiane S; DELGADO, Pedro Gabriel Godinho. A saúde mental infantil na Saúde Pública brasileira: situação atual e desafios. Rev. Bras. Psiquiatr.,  São Paulo ,  v. 30, n. 4, p. 384-389,  Dec.  2008 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462008000400015&lng=en&nrm=iso>. access on  11  Feb.  2021.  http://dx.doi.org/10.1590/S1516-44462008000400015.
CAMPOS, Cezenário Gonçalves et al . Conhecimento de adolescentes acerca dos benefícios do exercício físico para a saúde mental. Ciênc. saúde coletiva,  Rio de Janeiro ,  v. 24, n. 8, p. 2951-2958,  Aug.  2019 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232019000802951&lng=en&nrm=iso>. access on  11  Feb.  2021.  Epub Aug 05, 2019.  http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232018248.17982017.

O cuidado com os enfermos

O cuidado com os enfermos

O Dia Mundial do Enfermo é celebrado todo 11 de fevereiro desde que foi instituído em 1992 pelo papado de João Paulo II.

A data apela à comunidade mundial por cuidado e atenção para com os doentes, estejam eles em qualquer lugar, hospitais, postos de saúde ou até em casa.

E o Brasil, como está?

ENFERMOS NO BRASIL: SOMOS TODOS IGUAIS?

Segundo o relatório IBGE “Síntese dos Indicadores Sociais” edição 2020 o Brasil possuía 13,5 milhões de pessoas vivendo na pobreza extrema em 2019.
É sabido que a renda afeta diretamente a saúde e o bem-estar de uma pessoa. Também o contrário é verdade. Alguns estudiosos chamam essa relação de “bi-causal”, como neste artigo aqui.

Se um enfermo tem sua renda afetada negativamente, e a queda da renda tende a piorar seu quadro geral de saúde, imagine-se tal situação na vida dos adoentados e pobres.

Os brasileiros com baixa renda estão entre os grupos mais vulneráveis aos danos causados pelas enfermidades. Estudos (como este) apontam que doenças crônicas farão dos brasileiros de baixa renda os mais afetados pela covid-19.

O que fazer?

MELHORAR É POSSÍVEL

Além da debilidade física o enfermo sofre as consequências psicológicas de estar fora de sua rotina, de sua casa, de sua zona de conforto. Essa distância do ambiente “que lhe faz bem” atrapalha sua recuperação.

Diversos especialistas (como este) defendem que o contato com o doente, através de toques, conversas e demais interações físicas auxiliam na melhora do quadro clínico.

Assim, todos, família, amigos, instituições e comunidade em geral somos importantes no processo de restaurar a plena saúde física e mental dos nossos enfermos.

Quando nossas palavras são dirigidas a um enfermo elas têm que ser
agradáveis, a fim de que sejam frescor para sua alma, assopro para
sua ferida e carinho ao seu físico, e quem sabe, assim, a cura venha
mais rápido. Diante disso, é o amor entrando em ação.
Elias Torres

Devemos abraçá-los e ajudar a promover a “cura pelo amor”.

A FCG tem por missão desenvolver a mulher, a criança e a família a fim de que se tornem cidadãos plenos em saúde, educação e bem-estar.
Texto escrito por Tony Silva, redator, desenvolvedor e voluntário da FCG.

REFERÊNCIAS

FERREIRA, Ivanir; SOUZA, Matheus. Doenças crônicas farão brasileiros de baixa renda os mais afetados pela covid-19. Jornal da USP, 8 abr. 2020. Disponível em: . Acesso em: 10 fev. 2021.

GARCIA, Diego. Pobreza extrema afeta 13,7 milhões de brasileiros, diz IBGE. JORNAL DE BRASÍLIA, 12 nov. 2020. Disponível em: . Acesso em: 10 fev. 2021.

IBGE. Síntese de Indicadores Sociais. 2020. Disponível em: . Acesso em: 10 fev. 2021.
PIRES, Luíza Nassif; CARVALHO, Laura; XAVIER, Laura de Lima. COVID-19 e desigualdade: a distribuição dos fatores de risco no Brasil. ResearchGate, abr. 2020. Disponível em: . Acesso em: 10 fev. 2021.

RODERJAN, Christian. Saiba como o contato com a família ajuda na recuperação de enfermos. Blog Hospital São Lucas – Copacabana, 11 jun. 2018. Disponível em: . Acesso em: 10 fev. 2021.

SANTOS, Anderson Moreira A. dos; JACINTO, Paulo de Andrade; TEJADA, César Augusto Oviedo. Causalidade entre renda e saúde: uma análise através da abordagem de dados em painel com os estados do Brasil. Estudos Econômicos, São Paulo, vol.42, n.2, abr./jun. 2012. Disponível em: . Acesso em: 10 fev. 2021.

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